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MovSaúde Editorial • 10 Jul 2025

Fiz o rastreio do cancro colorretal… E agora?

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Boas notícias! Decidiu fazer o rastreio do cancro colorretal. Se participou na última campanha de rastreio promovida pela MovSaúde, o seu teste foi analisado numa das dezenas de unidades laboratoriais de todo o país que se juntaram à iniciativa.  

Uns dias depois foi notificado com o resultado e agora pergunta-se: o que fazer a seguir?  

  1. O meu resultado foi negativo 

Significa que não foram encontrados vestígios de sangue nas fezes. Por isso, por agora, não há sinais que justifiquem exames adicionais.  

Neste caso, a orientação clínica é que, tendo mais de 45 anos, volte a repetir o rastreio a cada 2 anos e, claro, mantenha hábitos de alimentação saudáveis e uma rotina de atividade física.  

  1. O meu resultado foi positivo 

Um resultado positivo não significa que tem cancro. Quer dizer que foi detetada a presença de sangue nas fezes, o que pode ter várias causas, como o surgimento de pólipos (são “saliências” que surgem no interior dos intestinos e que resultam do crescimento anormal de células), de pequenas lesões ou de outras condições benignas. 

Mesmo assim, é importante investigar. Por isso, se o seu resultado é positivo, será contactado pela Associação Europacolon, parceiro da MovSaúde, com a explicação de quais deverão ser os próximos passos. 

Geralmente, a orientação clínica a seguir é a realização de uma consulta médica e colonoscopia. Este exame permite observar todo o cólon e pode ser decisivo na prevenção do cancro colorretal.  

Em muitos casos, a colonoscopia não revela alterações relevantes. Noutros, pode ser necessário remover pólipos ou seguir um plano de vigilância. A equipa médica que o acompanha saberá guiá-lo, com base nos resultados do exame. 

Saiba mais sobre a importância da prevenção e diagnóstico do cancro colorretal aqui >